tag:blogger.com,1999:blog-34677737.post3911216599541640722..comments2023-07-21T07:40:48.529+00:00Comments on A Biblioteca de Jacinto: As razões da escolha IIIMCAhttp://www.blogger.com/profile/09802983643082705597noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-34677737.post-18862826463695657422007-01-10T17:34:00.000+00:002007-01-10T17:34:00.000+00:00Pela vida , com segurança ...Pela vida , com segurança ...Moinantehttps://www.blogger.com/profile/06767093806176829270noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34677737.post-75709040737355707062007-01-10T10:45:00.000+00:002007-01-10T10:45:00.000+00:00Eu não diria que estamos numa fase pós-feminista. ...Eu não diria que estamos numa fase pós-feminista. Apesar de eu não conhecer profundamente a história do feminismo (algum entendido poderá corrigir-me) penso que o feminismo atravessou duas fases e encontra-se neste momento na transição para uma terceira fase.<br />A primeira fase teria a ver com os direitos fundamentais de cidadania: o voto, a propriedade, etc. Foi importante e muito benéfico. A segunda foi um efeito perverso da primeira: foi o feminismo anti-feminino. A ridícula queima dos soutiens (que havia de provocar uma corrida aos wonderbra, décadas mais tarde...), a masculinização dos hábitos e dos comportamentos, a rejeição da natureza. Como se a natureza estivesse "errada" e fosse preciso corrigir esses erros. E também como se as diferenças entre homens e mulheres fossem exclusivamente culturais. Em Portugal, onde tudo acontece com atraso, ainda não se saíu completamente dessa fase.<br />Penso que, em países onde estes processos se deram mais cedo, se está a entrar numa nova fase de feminismo, um feminismo feminino, que também está associado aos avanços científicos designadamente estudos sobre a importância da amamentação, sobre as diferenças neurológicas e psíquicas entre homens e mulheres, etc. Um feminismo moderno será um feminismo em que as diferenças sejam um valor, não um estigma.MCAhttps://www.blogger.com/profile/09802983643082705597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34677737.post-69438980266405626642007-01-10T10:04:00.000+00:002007-01-10T10:04:00.000+00:00Não deixa de ser uma observação interessante essa ...Não deixa de ser uma observação interessante essa de o machismo ser, tendencialmente pró legalização. Da minha observação não posso tirar essa conclusão mas a atitude de «toma lá dinheiro para o aborto, livra-te do puto e não me chateies mais» é bem machista.MCAhttps://www.blogger.com/profile/09802983643082705597noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-34677737.post-87558015247499314982007-01-09T19:05:00.000+00:002007-01-09T19:05:00.000+00:00Passamos já a uma sociedade post-feminista. O prob...Passamos já a uma sociedade post-feminista. O problema de alguma mulher portuguesa é que se atém ainda ao feminismo que noutros países está já desacreditado. Não precisamos de passar pela experiência social traumatizante do aborto como contraceptivo para entender o que os outros países hoje já perceberam. <br /><br />Se eu for ter com um médico e disser: “O corpo é meu. Corte-me um braço.” Será legal o médico cortar-me o braço partindo do pressuposto que o corpo é meu? Já nem falo em princípios éticos. Será legal? No caso do aborto, é ainda pior, porque o corpo a “cortar” nem é o da mulher…<br /><br />Sinceramente, gostaria que me explicassem porque se fecham maternidades, se reduzem os subsídios do Estado aos anti-concepcionais e querem simultaneamente abrir clínicas privadas de aborto, pagas com o dinheiro dos contribuintes. Não existe dinheiro para anticoncepcionais tendencialmente gratuitos e existe dinheiro do Estado para comparticipar abortos em clínicas privadas? Será que eu estou a ver mal, ou existe aqui qualquer coisa de estranho? Podiam, ao menos, disfarçar a coisa…<br /><br />Na minha opinião, o caminho a seguir é só um: o apoio do Estado a quem tem filhos (mulher solteira ou casal); é o que estão a fazer os países que compreenderam o erro do aborto liberalizado.<br /><br />Mesmo com a panóplia dos anticonceptivos que temos hoje, eles podem falhar. Raramente, mas falham. Cabe à sociedade apoiar claramente a mulher. Sendo a mulher jovem, a sociedade tem que criar alternativas funcionais de adopção, caso ela ache que ainda é muito jovem para assumir a responsabilidade de sustentar uma criança. <br /><br />E não esquecer uma coisa muito importante: o homem machista (e marialva) é quem mais defende o aborto da mulher. Não tenham a mais pequena dúvida disso.Orlando Bragahttps://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com