Aviso: na biblioteca de Jacinto não se aplicará o novo Acordo Ortográfico.

14 novembro 2006

Efeméride pessoal e intransmissível

Faz hoje um ano. À hora a que escrevo já tinha passado. Literalmente. Já tinham passado a angústia, os suores frios, a sensação de querer enfiar-me por qualquer buraco, um qualquer. Já tinha passado.
A foto junta revela o instantâneo do momento em que tomei consciência (com cerca de duas horas de atraso) de que já era Mestra. Os olhos de carneiro-mal-morto devem-se a uma noite em claro e a algumas horas de tortura psicológica. O sorriso mongo deve-se à surpresa emergente. Normalmente não sou assim.

10 comentários:

G. Couceiro Feio disse...

Nem sabia eu que o eras. E em quê?
(Gonçalo Couceiro Feio)

MCA disse...

'tá no meu Curriculum Vitae...
... em Ciências Documentais :-) Mais precisamente, com uma dissertação sobre catalogação de documentos musicais escritos (vulgo, partituras). Excelente, como sonorífero.

MCA disse...

Gonçalo!!!! Agora é que eu reparei!!! És mesmo tu?!?! O Gonçalo Feio, da Livre?!?!?

G. Couceiro Feio disse...

Eu mesmo. Teu ex-colega do grupo de teatro (ups.. pode-se falar disto???)

MCA disse...

Claro que pode. Que bom ter notícias tuas! Escreve-me para o mail. Beijocas.

rps disse...

A Livre da Rua Vítor Cordon?

MCA disse...

Sim. Essa mesma. A "outra" para mim nunca foi A Livre.

G. Couceiro Feio disse...

A «outra» nem nunca o poderia ter sido (esta divagação sobre a alteridade é quase freudiana, pese embora o género feminino). Unversidade Livre, só memso a da Vítor Cordon e da Praça das Flores (onde funcionavam as matemáticas e economia). E no Porto (que deu origem depois à Portucalense). A Livre era uma casa muito interessante.

MCA disse...

A Livre foi e será sempre a minha universidade. A mudança que tive de fazer foi por força das circunstâncias. Mas a minha universidade será sempre a Livre. Hei-de escrever um post sobre isso.

AA disse...

Está muito bem, está muito bem :)