Esta é a noite mais curta do ano, no Hemisfério Norte: à meia noite e cinquenta e nove do dia 21 de Junho é o Solstício de Verão.
A palavra Solstício tem a sua etimologia no latim solstitium que, por sua vez, deriva do substantivo sol - Sol - e do verbo stare - estar de pé ou estar imóvel (Dic. Houaiss). O Solstício (de Verão ou de Inverno) é o dia em que o Sol "pára", ou seja, o dia em que, no seu movimento aparente, atinge o ponto mais distante do Equador para Norte (Trópico de Câncer) ou para Sul (Trópico de Capricórnio) e já não avança mais começando, a partir daí, a recuar de novo.
No dia do Solstício de Verão o Sol nasce e põe-se mais a Norte na linha do horizonte, atinge o seu ponto mais alto ao Meio-Dia (solar, entenda-se, porque as horas dos nossos relógios são sintéticas) hora a que as sombras são as mais curtas de todo o ano.
No Círculo Polar Ártico (66º33'39'') esta noite o Sol vai flutuar magicamente sobre a linha do horizonte e descolar de novo. Nunca vi o Sol da Meia-Noite mas espero não morrer antes de ver. Ao vivo. Até lá, fico-me pelas fotos que há na net...
Imagem tirada daqui.
20 junho 2008
19 junho 2008
Olhares
Abri há dias um espaço de fotografia no site Olhares.com
Estou a inserir lá as minhas melhores fotos desde que comprei a máquina digital. Todas as visitas e comentários são bem vindos.
Estou a inserir lá as minhas melhores fotos desde que comprei a máquina digital. Todas as visitas e comentários são bem vindos.
08 junho 2008
05 junho 2008
Sons da Terra: Centro de Música Tradicional
Durante as férias visitámos o Centro de Música Tradicional Sons da Terra, em Sendim.
Estivémos à conversa com o Mário Correia, mentor do projecto e também o dinamizador do já muito concorrido Festival Intercéltico de Sendim. Um projecto absolutamente admirável, um trabalho infindo: o Centro reúne milhares de horas de registos sonoros de recolhas nas aldeias, parte delas já editadas em numerosos CD mas fora da circulação comercial em Lisboa. Reúne ainda dossiers de trabalho e fotografias antigas e actuais naquilo que é, na prática, um verdadeiro centro de estudos de música popular como deveria haver, pelo resto do país, a funcionar no limite das suas capacidades financeiras e logísticas.
Para mim, enquanto bibliotecária de música e enquanto docente numa pós-graduação em Estudos de Música Popular, esta visita e esta conversa foram fascinantes. Só tenho pena de ter sido tão fugaz a minha passagem por Sendim.
Para mais informação, visite-se o site da Associação Gaita de Foles de onde extraí este texto de apresentação:
«O Centro de Música Tradicional Sons da Terra, criado no início do ano de 2002 em Sendim, avança a passos largos na promoção da cultura tradicional do nordeste transmontano do nosso país.
«Este centro foi criado pela Sons da Terra, tendo em vista a responder às necessidades das entidades e pessoas individuais que actuam na promoção e investigação da música tradicional no nordeste transmontano do nosso país - e que agora podem encontrar neste local um conjunto de estruturas, estratégias e materiais para obter um melhor enquadramento.
«O Centro de Música Tradicional tem na mira um vasto leque de actividades, que vão desde os cursos e a formação, passando pela organização de festivais, colóquios, conferências e concertos - sendo, contudo, uma das suas principais vocações o tratamento, catalogação e disponibilização de recolhas sobre as tradições transmontanas, através de um conjunto muito alargado de materiais (sons, filmes e documentação variada).»
Estivémos à conversa com o Mário Correia, mentor do projecto e também o dinamizador do já muito concorrido Festival Intercéltico de Sendim. Um projecto absolutamente admirável, um trabalho infindo: o Centro reúne milhares de horas de registos sonoros de recolhas nas aldeias, parte delas já editadas em numerosos CD mas fora da circulação comercial em Lisboa. Reúne ainda dossiers de trabalho e fotografias antigas e actuais naquilo que é, na prática, um verdadeiro centro de estudos de música popular como deveria haver, pelo resto do país, a funcionar no limite das suas capacidades financeiras e logísticas.
Para mim, enquanto bibliotecária de música e enquanto docente numa pós-graduação em Estudos de Música Popular, esta visita e esta conversa foram fascinantes. Só tenho pena de ter sido tão fugaz a minha passagem por Sendim.
Para mais informação, visite-se o site da Associação Gaita de Foles de onde extraí este texto de apresentação:
«O Centro de Música Tradicional Sons da Terra, criado no início do ano de 2002 em Sendim, avança a passos largos na promoção da cultura tradicional do nordeste transmontano do nosso país.
«Este centro foi criado pela Sons da Terra, tendo em vista a responder às necessidades das entidades e pessoas individuais que actuam na promoção e investigação da música tradicional no nordeste transmontano do nosso país - e que agora podem encontrar neste local um conjunto de estruturas, estratégias e materiais para obter um melhor enquadramento.
«O Centro de Música Tradicional tem na mira um vasto leque de actividades, que vão desde os cursos e a formação, passando pela organização de festivais, colóquios, conferências e concertos - sendo, contudo, uma das suas principais vocações o tratamento, catalogação e disponibilização de recolhas sobre as tradições transmontanas, através de um conjunto muito alargado de materiais (sons, filmes e documentação variada).»
03 junho 2008
OCTIENS: exposição de fotografia de Teresa Huertas
«Em OCTIENS, Teresa Huertas agiu sobre um cálice emprestado por um padre e que esteve durante anos na Igreja de um hospital. O exercício resultou de uma sessão fotográfica dentro do Hospital do Convento de Cristo onde a obra já esteve exposta em sala de tecto octogonal do edifício do Hospital. O cálice é um receptor-contentor…» (fonte: Biblioteca Municipal D. Dinis)
Dia 5 de Junho: 18h00 - Inauguração da exposição, apresentação do trabalho pela autora Teresa Huertas.
18h30 - Palestra "A Luz do Graal" pelo Dr. Pedro Teixeira da Mota.
19h00 - Actuação do Grupo Vocal Arsis dirigido pelo maestro Paulo Brandão.
A exposição estará patente até 28 de Junho.
Dia 5 de Junho: 18h00 - Inauguração da exposição, apresentação do trabalho pela autora Teresa Huertas.
18h30 - Palestra "A Luz do Graal" pelo Dr. Pedro Teixeira da Mota.
19h00 - Actuação do Grupo Vocal Arsis dirigido pelo maestro Paulo Brandão.
A exposição estará patente até 28 de Junho.
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