25 fevereiro 2017
21 fevereiro 2017
Festival da Canção 2017 - Amar pelos dois - Salvador Sobral (1ª semifinal)
Há uns vinte anos que não ouvia uma canção tão boa no Festival RTP da Canção. Se calhar, há trinta anos...
23 janeiro 2017
22 outubro 2016
WILSON, Robert - Último acto em Lisboa
Um policial muito bem esgalhado, uma trama complexa, o assassínio de uma adolescente, em Paço de Arcos, no fim da década de 90 cujas causas remontam a Berlim e à Segunda Guerra Mundial. O volfrâmio português, o ouro nazi, um banco com origens obscuras e ligações perigosas, uma família disfuncional, o desumano mundo da finança. E uma vítima inocente, bode expiatório de pecados alheios.
18 outubro 2016
Ética
Há uma diferença entre medo e cobardia, entre agressividade e violência, entre curiosidade e indiscrição (ou, mais prosaicamente, bisbilhotice), entre desejo e cupidez, ganância ou inveja.
Os primeiros são instintos animais que ajudaram os nossos antepassados a sobreviver numa natureza hostil; os segundos são defeitos de carácter.
Também há virtudes que lhes correspondem: a prudência, a combatividade, a aprendizagem, a ambição.
No dia-a-dia temos, frequentemente, de escolher entre uns e outros e são essas escolhas que determinam uma conduta ética.
10 outubro 2016
18 agosto 2016
Rosa tyranna
«O teu Pai está lá em baixo, no sítio do costume, a assobiar a Rosa Tirana...»
Perde a rosa os seus espinhos,
Ó Rosa tyranna,
Perde o cheiro e perde a côr,
Trólaró-laró-laró...
Mas não perde as suas graças,
Ó Rosa tyranna,
De mimosa e fina flor,
Trólaró-laró-laró...
O cravo por sympathia,
Ó Rosa tyranna,
À meiga rosa se uniu,
Trólaró-laró-laró...
D'estes dois ditosos laços,
Ó Rosa tyranna,
Amor perfeito sahiu,
Trólaró-laró-laró...
Que é das tuas falas doces,
Ó Rosa tyranna,
Que é da tua tyrannia?
Trólaró-laró-laró...
Que é das tuas fallas doces,
Ó Rosa tyranna,
Que me davas algum dia?
Trólaró-laró-laró...
Perde a rosa os seus espinhos,
Ó Rosa tyranna,
Perde o cheiro e perde a côr,
Trólaró-laró-laró...
Mas não perde as suas graças,
Ó Rosa tyranna,
De mimosa e fina flor,
Trólaró-laró-laró...
O cravo por sympathia,
Ó Rosa tyranna,
À meiga rosa se uniu,
Trólaró-laró-laró...
D'estes dois ditosos laços,
Ó Rosa tyranna,
Amor perfeito sahiu,
Trólaró-laró-laró...
Que é das tuas falas doces,
Ó Rosa tyranna,
Que é da tua tyrannia?
Trólaró-laró-laró...
Que é das tuas fallas doces,
Ó Rosa tyranna,
Que me davas algum dia?
Trólaró-laró-laró...
18 julho 2016
12 julho 2016
Grupo Vocal Arsis - Concerto na Igreja do Menino Deus
Igreja do Menino Deus (Lisboa). 10 de Julho de 2016
Primeira parte: polifonia sacra portuguesa, de Estêvão Lopes Morago e Duarte Lobo, pelo Grupo Vocal Arsis.
Segunda parte (25'30"): Cantus Missae, missa em Mi bemol para dois coros, de Josef Rheinberger pelo Grupo Vocal Arsis com In the Chorus.
28 junho 2016
21 junho 2016
Viagem a Itália
(Foto de Jorge Afonso)
(Foto de Jorge Afonso)
(Foto de Jorge Afonso)
(Foto de Jorge Afonso)
(Todas as fotos são da Bibliotecária de Jacinto, excepto as devidamente creditadas)
28 abril 2016
Como explicar?
Quando uma criança escreve "conselho" em vez de "concelho" explicamos (e ela percebe) que, apesar de soarem da mesma maneira, estas
palavras se escrevem de forma diferente porque têm significados
diferentes? E a diferença está expressa naquela letra. Se ela for mais
crescidinha podemos até explicar alguma coisa sobre etimologia,
evolução, etc.
Como explicar a esta mesma criança que "ata" e
"acta", apesar de soarem da mesma maneira, têm significados diferentes e
a diferença está expressa naquela letra mas neste caso já não interessa
nada e podem escrever-se da mesma maneira?
E como explicar a esta
mesma criança que "corrector" e "corretor", apesar de não soarem da
mesma maneira (a diferença está naquela letra) nem terem o mesmo
significado (a diferença também está naquela letra), isso não interessa
nada e podem escrever-se da mesma maneira?
E como fazer essa criança acreditar que, apesar de não dizermos coisa com coisa, não somos parvos?
Parece que hoje é o dia do sorriso.
Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
(Eugénio de Andrade)
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
(Eugénio de Andrade)
21 abril 2016
Torquato da Luz (1943-2013)
Em 4 de Dezembro de 2012 publiquei um poema, de Torquato da Luz que, na ocasião, exprimia fortemente o que eu estava a sentir. Hoje, quando fazia uma pesquisa sobre o poeta, descobri que ele morreu, apenas três meses depois deste post, a 24 de Março de 2013.
Fiquei triste. Aqui fica a minha homenagem. O mesmo poema que publiquei há três anos e que continua a falar por mim.
Recomeçar
Vontade de partir, de largar tudo,
de acordar amanhã num hotel em Veneza,
de esquecer o passado, o futuro, o mundo
e baralhar as cartas expostas na mesa.
Vontade de zarpar,
de abandonar as mínimas coisas algum dia amadas
e procurar no mapa das estradas
o que teima em faltar.
Vontade de abalar
sem um aceno
sequer de despedida
e de um modo expedito mas sereno
recomeçar a vida.
(Torquato da Luz)
Fiquei triste. Aqui fica a minha homenagem. O mesmo poema que publiquei há três anos e que continua a falar por mim.
Recomeçar
Vontade de partir, de largar tudo,
de acordar amanhã num hotel em Veneza,
de esquecer o passado, o futuro, o mundo
e baralhar as cartas expostas na mesa.
Vontade de zarpar,
de abandonar as mínimas coisas algum dia amadas
e procurar no mapa das estradas
o que teima em faltar.
Vontade de abalar
sem um aceno
sequer de despedida
e de um modo expedito mas sereno
recomeçar a vida.
(Torquato da Luz)
19 março 2016
Ala dos Namorados - Águas-Furtadas
Duas lágrimas deixadas na hora da despedida
São duas águas-furtadas num céu onde não há escadas,
O último andar da vida.
Quem lá sobe diz que alcança tudo o que a vida lhe deu,
Tudo o que deixou de herança, desde os sonhos de criança,
São janelinhas no céu.
Ninguém parte em boa hora, tu partiste adiantado,
Deixaste a chave onde mora a saudade, foste embora,
Deixaste ficar o fado.
Naquelas águas-furtadas onde a vista não tem fim,
São as últimas moradas, subiste sem ter escadas,
E o fado leva-me a mim.
Ninguém parte em boa hora, tu partiste adiantado,
Deixaste a chave onde mora a saudade, foste embora,
Deixaste ficar o fado.
Aquelas águas-furtadas onde a vista não tem fim
São as últimas moradas. Tu subiste sem ter escadas
E o fado leva-me a mim.
(Ala dos Namorados. Letra de João Monge, música de Manuel Paulo)
São duas águas-furtadas num céu onde não há escadas,
O último andar da vida.
Quem lá sobe diz que alcança tudo o que a vida lhe deu,
Tudo o que deixou de herança, desde os sonhos de criança,
São janelinhas no céu.
Ninguém parte em boa hora, tu partiste adiantado,
Deixaste a chave onde mora a saudade, foste embora,
Deixaste ficar o fado.
Naquelas águas-furtadas onde a vista não tem fim,
São as últimas moradas, subiste sem ter escadas,
E o fado leva-me a mim.
Ninguém parte em boa hora, tu partiste adiantado,
Deixaste a chave onde mora a saudade, foste embora,
Deixaste ficar o fado.
Aquelas águas-furtadas onde a vista não tem fim
São as últimas moradas. Tu subiste sem ter escadas
E o fado leva-me a mim.
(Ala dos Namorados. Letra de João Monge, música de Manuel Paulo)
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