Aviso: na biblioteca de Jacinto não se aplicará o novo Acordo Ortográfico.

03 janeiro 2007

Uma curiosidade pictórico-natalícia

Nas minhas deambulações pela pintura sacra de tema natalício, encontrei uma curiosa característica nas representações de São José que quero partilhar convosco.
O pobre homem, quando não é representado com um ar confuso, como nestas...


In: BOUTS, Dieric, o Velho - Adoração dos Magos.


In: BALDUNG GRIEN, Hans - Adoração dos Magos


In: GHIRLANDAIO, Domenico - Adoração dos pastores

...é representado com um ar enfadado, como nestas...


In: UCCELLO, Paolo - Adoração dos Magos


In: PINTURICCHIO, Bernardino - Adoração de Cristo Menino


In: MAZZOLINO, Ludovico - Adoração dos Pastores


In: MANTEGNA, Andrea - Adoração dos Pastores


In: BASSANO, Jacopo - Adoração dos pastores


In: BOTTICELLI, Sandro - Adoração dos Magos


In: GHIRLANDAIO, Domenico - Adoração do Menino

4 comentários:

Alexandre disse...

Olá!!!!
Que observação fantástica, digna de uma tese de mestrado. A sério! nunca tinha pensado que os santos ou as figuras religiosas podiam ser analisadas nalgumas vertentes.

Muito bem, também fiz uma viagem por esta Biblioteca e gostei... de tal maneira que vou voltar mais vezes, claro! Obg tb pela visita. Amanhã terei coisas novas...

Beijinhos e um BOM ANO!

Anónimo disse...

Saint Joseph in Italian Renaissance Art

Peter John Olivi and Ubertino da Casale figure prominently in Burr's book. They also have a place in Wilson's study of Saint Joseph in Italian Renaissance painting, because both men wrote on the significance of Saint Joseph in Christian piety. That they did so reminds us of how powerful the Franciscan influence was in orienting medieval piety to a consideration of the earthly Jesus. It was Francis, after all, who "humanized" the nativity of Jesus by celebrating a Christmas Mass in a stable in Greccio in 1223. It was inevitable that focus would be made on the dramatis personae of that scene.
Devotion to Saint Joseph, if one judges from the number of communities, parishes, and religious institutions under his patronage, is widespread. It is astonishing that there was no universal feast in his honor until 1470. That tardiness may also explain why no significant church bears his name in Rome. It was only in 1870 that Joseph was named the universal patron of the church, and more recently was honored on May 1 as the patron of workers (a move to counter the Communist May Day celebrations in Europe).
The apocryphal gospels uniformly insisted that Joseph was an old widower who was not Mary's husband, but her "guardian." That picture explains why he is often represented in art as elderly, drowsing, disengaged from the events at the birth of Jesus. In medieval plays he was often a comic figure. Wilson's thesis is that an examination of Renaissance painting indicates that this older stereotype will not do.

In: http://www.findarticles.com/p/articles/mi_m1252/is_16_128/ai_93492448/pg_1

Uma achega.
Um grande 2007.
Gaspar.

MCA disse...

Obrigada, Gaspar! Muito interessante mesmo. E confirma a minha observação: o pobre homem não é lá muito bem tratado na pintura desta época...

Anónimo disse...

fico-me pelas palavras do Alexandre.

bom ano

JFD do Kontrastes 2.0