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30 maio 2007

Web 2.0 e a Ciência da Informação (3)

Parabéns à ESEIG!
O III Encontro "Web 2.0 e a Ciência da Informação" do curso de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI), correu muitíssimo bem, as comunicações foram muito interessantes e a organização impecável. Impressionante a dinâmica e o empenhamento de professores e alunos do curso. Tudo foi feito para tornar o mais agradável possível esta naturalmente cansativa "maratona", desde o transporte de e para Vila do Conde, ao alojamento, passando pelo almoço servido nas instalações da ESEIG. Uma palavra de especial apreço para o Júlio Anjos, que se esteve nisto de corpo e alma. Nada podia ter corrido melhor. Perfeito é a palavra. Muito, muito obrigada por tudo!

6 comentários:

Gaspar Matos disse...

Olá, Clara!

Concordo com quase tudo o que disseste. O esforço, a abnegação, a dinâmica e empenhamento dos alunos e professores foi desmedida (e o Júlio Anjos foi o exemplo disso!). No entanto, discordo da organização impecável - alguns atrasos e as falhas de comunicações com os oradores estrangeiros foram disso exemplo. Atenção que se o digo não pretendo com isto denegrir de alguma forma o Encontro. Muito pelo contrário, já o elogiei e torno a fazê-lo. Mas penso que crescemos com a crítica, nomeadamente com a isenta, que será a proferida por quem não veste a camisola (o que, naturalmente, já não acontecerá com a organização do encontro e que é perfeitamente natural).
Concerteza que, para o ano, o IV CTDI será ainda melhor!

MCA disse...

Sim, Gaspar, claro, mas essas falhas (pareceu-me) não foram de organização ou melhor dizendo, não dependiam da organização, eram extremamente difíceis de prever. É nesse sentido que eu digo que nada falhou. Falhou o imponderável. Quanto aos atrasos, esses também são, muito, da responsabilidade dos próprios oradores mas esse é um defeito muito português.

Bruno Duarte Eiras disse...

Acho que o Encontro decorreu muito bem e a organização está de parabéns. Quanto às dificuldades técnicas e aos atrasos (habituais) parece-me que são pontos que fogem ao controlo das organizações destes eventos.
Ainda assim tudo pode ser melhorado.
Clara, o teu texto do Encontro vai estar disponível em algum sítio?!

MCA disse...

Obrigada pela visita.
Tal como todas as comunicações, está já disponível em http://ctdi2007.janjos.com/?func=comunicacoes
Vou também publicá-lo num post, à semelhança do que fez o Adalberto.

Gaspar Matos disse...

Não concordo com o facto de haver pontos que não poderiam ser previstos pela organização. Ó Bruno, essa então dos “pontos que fogem ao controlo das organizações destes eventos” e a seguir o “Ainda assim, tudo pode ser melhorado” é de gritos! Sabes tão bem ou melhor do que eu que há coisas que podem ser melhoradas. Não fogem ao controlo, as pessoas é que não têm ainda a experiência para lidarem com elas e a experiência ajudá-las-á a ultrapassarem isso. E não ter experiência não é nenhum crime! Criminoso seria não tentar evoluir e fazer melhor. Não obstante, e considerando que este é o III encontro e que, pelo menos em relação ao I (em 2005, e em que participei), a organização conheceu um incremento considerável, isso é inegável. E isto é que não deve ser negado, mas sim louvado e aplaudido! Agora, a pancadinha nas costas e o “correu tudo bem, foi tudo maravilhoso”, isso não ajuda ninguém, apenas inebria. E alguém ébrio não se ajuda a si próprio. Isso sim, é mau e contraproducente.
A crítica deve ser feita de forma educada e positiva, para que seja considerada. Olhá-la como destrutiva pelo simples facto de ser crítica é reduzir a nossa capacidade de intervenção em prol de algo melhor, seja um encontro, um congresso, uma atitude, um comportamento. Se queremos evolução, sejamos francos e deixemos o politicamente correcto para os políticos.
E, mais uma vez, aqui ficam os parabéns pelo esforço e abnegação de quem organizou o III CTDI!

MCA disse...

Pronto, pronto, não vale a pena esmiuçar mais o caso. Sei que, ainda na véspera, o Júlio tinha estado a ensaiar com o Caruso (mas não uma ária de ópera... :-D). Não sei se já alguma vez (nos encontros anteriores) se tinha tentado este modelo. De qualquer das formas, acho que fica provado (como dizia o Jacinto, quando o Zé Fernandes lhe diz «— E acumulaste civilização, Jacinto! Santo Deus... Está tremendo, o 202!») fica provado, como lhe respondeu o Jacinto: «— Sim, há confortos... Mas falta muito! A humanidade ainda está mal apetrechada, Zé Fernandes... E a vida conserva resistências.»