Minha muito querida amiga, eu não ligo ao dia dos namorados. É mais uma das muitas americanices consumistas com que andamos a ser intoxicados desde há 20 anos pra cá. Em Portugal, se houvesse um dia dos namorados seria o 13 de Junho.
Começo por vos felicitar pelo vosso blog felizmente há cada vez actividades nas e para as Bibliotecas; com a participação de Leitores, Bibliotecários, Professores, Educadores, Pais e filhos. Precisamos sempre de mais educação, cultura e informação, e os blogs são um bom meio para isso.
Aproveito para vos convidar a espreitar o blog www.mestrefilipe.blogspot.com e conhecerem ou recordarem o nosso trabalho. E claro como um dos sítios onde trabalhamos à já vários anos é nas bibliotecas, a colocarem um link no vosso blog se acharem interessante.
Ate sempre. Grupo Mestre Filipe e as Suas Marionetas
Também gostei do clima nublado da foto! o título então está muito curioso... ja vi colegas meus adormecerem nas salas de estudo agora uma "biblioteca adormecida" talvez só pela vontade de anestesiar a dor, ador-mecendo-a por entre os livros e mais livros...
as bibliotecas adormecem (nao sei se era essa a ideia MCA) quando estão vazias, às moscas ,na ausência dos leitores que lhes dão vida!
Paradoxo, esta foto foi tirada precisamente com esse sentido: depois do fecho do serviço de leitura, quando já não há leitores, apagam-se as luzes, baixam-se os estores. Esta é a imagem que os leitores não conhecem, a sala de leitura fechada; até à manhã seguinte.
O fascínio das bibliotecas é também o mistério que encerram, tanto para descobrir ... para mim esta fotografia da biblioteca fechada transmite mesmo essa ideia.
A hemeroteca da CM de Lisboa era um espaço muito interessante e útil. Num belo dia, fechou. Obras, ouvi dizer. Os anos passaram e, que eu saiba, não reabriu. Alguém sabe alguma coisa disso?
As Bibliotecas "vazias" são locais que carregam alguma magia. Já aconteceu estar no edifício da Biblioteca Municipal depois de estar fechada ao lusco-fusco, e apenas ouvir o barulho dos meus passos e da minha respiração...
Sensação de tranquilidade e bem estar mas nunca sozinho, pois nas prateleiras existem um sem numero de personagens, amigas e inimigas mas nunca indiferentes.
Gosto de música e gosto de cantar. Gosto de ler. Gosto de escrever. Gosto de arte, de design, de artesanato e de fotografia. Gosto de línguas e de linguística. Gosto de papéis velhos. Gosto do meu trabalho. Gosto de férias. Gosto de comer bem. Gosto de passear de carro, de parar nas aldeias e meter conversa com as pessoas, principalmente pessoas de idade. Gosto de pessoas de idade. Gosto da Cidade. Gosto das Serras. Gostava que o Mundo estivesse melhor mas os meus esforços não têm resultado...
*Fantasma é o termo usado nas bibliotecas para designar uma ficha que é colocada em substituição de um livro que se retirou da estante para ir à leitura.
DE VOLTA À PRATELEIRA
RODRIGUES, Ernesto, et al. - O Leão da Estrela WEST, Morris - As sandálias do Pescador WILDE, Oscar - O retrato de Dorian Gray FONSECA, Manuel da - Aldeia Nova RÉGIO, José - O príncipe com orelhas de burro DIDEROT - A religiosa VARGAS LLOSA, Mario - A tia Júlia e o escrevedor LONDON, Jack - A peste escarlate BUCK, Pearl S. - A flor oculta TAGORE, Rabindranath - A casa e o mundo CASTELO BRANCO, Camilo - Eusébio Macário CASTELO BRANCO, Camilo - Anátema FLAUBERT, Gustave - Madame Bovary BALZAC, Honoré de - A mulher de trinta anos CASTRO, Ferreira de - Emigrantes HUGO, Victor - Nossa Senhora de Paris PINTO (Sacavém), Alfredo - Castelos de fantasia REDOL, Alves - Gaibéus CASTRO, Ferreira de - A selva EBENSTEIN, William - 4 ismos DOSTOIEVSKI, Feodor - O jogador QUIGNARD, Pascal - Vie secrète DOSTOIEVSKI, Fédor - Noites brancas CALDWELL, Ian; THOMPSON, Dustin - A regra de quatro BRADBURY, Ray - Fahrenheit 451 ORWELL, George - Mil Novecentos e Oitenta e Quatro PIRES, José Cardoso - A cavalo no Diabo BRANDÃO, Raul - Os pobres DOSTOIEVSKI, Fédor - A voz subterrânea QUIGNARD, Pascal - La leçon de musique QUIGNARD - Le sexe et l'effroi OVÍDIO - A arte de amar PETRÓNIO - Satiricon BOCCACCIO - Decameron STEINER, Georges - Linguagem e silêncio: ensaios sobre a literatura, a linguagem e o inumano HUXLEY, Aldous - Admirável Mundo Novo COHN, Norman - Na senda do Milénio: milenaristas revolucionários e anarquistas místicos na Idade Média COULANGES, Fustel de - A cidade antiga MOREAU, Mário - Giacomo Puccini: o Homem e a Obra SÓFOCLES - Antígona ANDRESEN, Sophia de Melo Breyner - Contos exemplares BRAGA, Mário - Viagem incompleta GOMES, Soeiro Pereira - Esteiros ALEGRE, Manuel - Uma outra memória
15 comentários:
Ai oh pá! Em "Dia dos Namorados" colocas uma foto nostálgica de uma biblioteca adormecida????
E eu à espera de ver muitos corações ;o)
Mil beijos,
MRF
Minha muito querida amiga, eu não ligo ao dia dos namorados. É mais uma das muitas americanices consumistas com que andamos a ser intoxicados desde há 20 anos pra cá.
Em Portugal, se houvesse um dia dos namorados seria o 13 de Junho.
Eu cá gostei do ambiente intimista. Se calhar não é a palavra mais oportuna, mas é o que me vem à cabeça...
Olá Boa Tarde,
Começo por vos felicitar pelo vosso blog felizmente há cada vez actividades nas e para as Bibliotecas; com a participação de Leitores, Bibliotecários, Professores, Educadores, Pais e filhos. Precisamos sempre de mais educação, cultura e informação, e os blogs são um bom meio para isso.
Aproveito para vos convidar a espreitar o blog www.mestrefilipe.blogspot.com e conhecerem ou recordarem o nosso trabalho. E claro como um dos sítios onde trabalhamos à já vários anos é nas bibliotecas, a colocarem um link no vosso blog se acharem interessante.
Ate sempre.
Grupo Mestre Filipe e as Suas Marionetas
Também gostei do clima nublado da foto! o título então está muito curioso... ja vi colegas meus adormecerem nas salas de estudo agora uma "biblioteca adormecida" talvez só pela vontade de anestesiar a dor, ador-mecendo-a por entre os livros e mais livros...
as bibliotecas adormecem (nao sei se era essa a ideia MCA) quando estão vazias, às moscas ,na ausência dos leitores que lhes dão vida!
beijão!
Paradoxo, esta foto foi tirada precisamente com esse sentido: depois do fecho do serviço de leitura, quando já não há leitores, apagam-se as luzes, baixam-se os estores. Esta é a imagem que os leitores não conhecem, a sala de leitura fechada; até à manhã seguinte.
O fascínio das bibliotecas é também o mistério que encerram, tanto para descobrir ... para mim esta fotografia da biblioteca fechada transmite mesmo essa ideia.
q aspecto misterioso...
Porque razão a BN fechou a sala de "periódicos e revistas" e colocou tudo na sala de leitura geral, onde agora há pouco silêncio?
Poupança de pessoal?
Sim, poupança de pessoal e optimização de recursos em geral. A antiga sala está a ser reconvertida.
A hemeroteca da CM de Lisboa era um espaço muito interessante e útil.
Num belo dia, fechou. Obras, ouvi dizer. Os anos passaram e, que eu saiba, não reabriu.
Alguém sabe alguma coisa disso?
Está aberta. Tanto quanto eu sei, reabriu já em 2006.
Imagem fantástica, Clara!
"Os livros também dormem?" poderia ser bem o título do post.
Um abraço
As Bibliotecas "vazias" são locais que carregam alguma magia.
Já aconteceu estar no edifício da Biblioteca Municipal depois de estar fechada ao lusco-fusco, e apenas ouvir o barulho dos meus passos e da minha respiração...
Sensação de tranquilidade e bem estar mas nunca sozinho, pois nas prateleiras existem um sem numero de personagens, amigas e inimigas mas nunca indiferentes.
Saudações Bibliotecárias
Nuno Marçal
Bibliotecário-Ambulante
Obrigado pela informação. O Palácio dos Cabrais renovado e seguro? Quem não admirará os progressos deste século? :)
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