Aviso: na biblioteca de Jacinto não se aplicará o novo Acordo Ortográfico.

22 janeiro 2010

Enciclopédia da música em Portugal no século XX


Já tem lugar nas estantes da biblioteca de Jacinto o primeiro volume da «Enciclopédia da música em Portugal no século XX», lançada ontem em cerimónia que decorreu no Teatro de São Carlos.
Da frisa onde me sentei pude observar toda a música portuguesa, desde a pop à erudita música contemporânea, passando por aqueles que queimam as respectivas pestanas a estudar a música e os músicos em Portugal. Todos reunidos, os estudiosos e os objectos de estudo: a fauna, o David Attenborough e a Jane Goodall.





Foi uma bela cerimónia, o Professor Nery teve uma magnífica intevenção e a Senhora Ministra da Cultura também esteve muito bem exactamente porque... não falou como falam os ministros da cultura mas sim como cidadã e como música que se sentia peixe na água (estou muito virada para estas comparações biológicas...).
As intervenções musicais também foram muito boas, com a minha especial preferência (claro) para o Carlos do Carmo que cantou Ary dos Santos como só ele consegue.

Saí de lá com aquela pontinha de orgulho que se costuma sentir quando aqueles de quem gostamos fazem boa figura. E se aquela sala estava cheia de pessoas e de coisas de quem eu gosto!

4 comentários:

Vera disse...

que bom Clara !
e soube-me bem matar saudades do s.carlos ...

José Quintela Soares disse...

Pegando no tema, levanto uma questão que me perturba de há muito:

Para quando uma homenagem a Mário Moreau, que tanto fez pela Ópera em Portugal, sendo autor de livros "referência", os únicos portugueses sobre a matéria?

MCA disse...

Bem o merece. Já tive a grata oportunidade de lhe agradecer pessoalmente pelo seu trabalho. Olhou-me interrogativo, primeiro sem preceber do que lhe falava e depois de perceber, com suprpresa, como quem não tem consciência do seu próprio valor. Ainda o admirei mais por isso!
Apredni que nunca devemos perder a oportunidade de dizer a uma pessoa que a admiramos. Pode ser a última oportunidade. Há muito anos, em circunstâncias que não interessam aqui, estive em casa do Raúl Solnado (no Bairro Azul) e tive acanhamento de lhe manifestar a minha admiração. Vi-o sentado no sofá e pensei «É o Raúl Solnado, mesmo aqui ao pé de mim!» Disse boa tarde, fiz festas ao cãozinho enquanto esperava pela pessoa com quem tinha ido. Nunca mais o vi e hoje lamento.

MCA disse...

Hoje estou completamente disléxica! Peço desculpa por todas as letras trocadas no comentário anterior, só me apercebi depois de ler!