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02 agosto 2010

Bolseiros da FCT não são prejudicados pelas obras - Artes - DN

«Investigadores podem recorrer, sem custos, a outras bibliotecas ou pedir uma entrevista para ter solução individual.
«Os investigadores bolseiros da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) que estão a desenvolver o seu trabalho na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e que "tenham necessidades inadiáveis de consulta de documentação não supríveis até ao encerramento [ da BNP para obras] e sem alternativas noutras instituições" poderão solicitar uma entrevista para que o seu caso seja analisado e se possam encontrar soluções.
«A BNP tenta assim minorar o impacto do encerramento da principal sala de leitura, de 15 de Novembro a 1 de Setembro do próximo ano, devido à realização de profundas obras de remodelação na torre de depósitos. As obras na BNP têm causado alguma polémica, tendo sido mesmo lançada uma petição contra encerramento, já assinada por 3900 pessoas e na qual se diz que "a indisponibilização dos acervos da BNP comprometerá a viabilização de projectos em curso, muitos deles com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior ou de outras instituições, e porá em causa o cumprimento de calendários e compromissos académicos estabelecidos."
«Para que isso não aconteça, Jorge Couto, director da BNP, relembra que o serviço de empréstimo interbibliotecas continuará em funcionamento, assim como os meios normais de requisição de obras em microfilme. No entanto, a BNP está disponível para encontrar soluções individuais para os bolseiros da FCT que têm cartão de leitor da BNP, cujos prazos coincidam com o encerramento e que necessitem de obras que apenas existem na BNP.
«Esta não é a única medida que visa reduzir o impacto do encerramento dos principais serviços da BNP durante quase onze meses. Assim que foi possível confirmar o calendário das obras, a BNP começou a "contactar bibliotecas, quer na área de Lisboa, quer no resto país, para estabelecer acordos de cooperação que permitissem dispor de uma rede de alternativas ao essencial das colecções da BNP", explica Jorge Couto.
«Para já, estão firmados acordos para que os leitores da BNP possam consultar, sem custos adicionais, as bibliotecas da rede da Universidade de Coimbra (cerca de 70 bibliotecas com um espólio de dois milhões de volumes), da Academia das Ciências de Lisboa, da Assembleia da República, da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação para a Ciência e Tecnologia, da Câmara Municipal (com a sua rede de bibliotecas e a hemeroteca) e a Biblioteca Cen-tral da Marinha. "Poderá haver mais mas este são os acordos já assinados e que, em certos casos, poderão, implicar a alocação de meios humanos e materiais para acolher um maior número de leitores do que é habitual", diz o director.»

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