Desde 2007 que não publico aqui "a banda sonora da minha vida". Lembrei-me hoje desta canção do Fausto, do CD "Para além das cordilheiras" (1987), que ouvi e ouvi e ouvi, vezes sem conta, durante os anos de 1990 e 1991. O CD todo e esta faixa em particular.
Lembrei-me e procurei pela net o video (quando me lembro de uma música de que gosto tenho destas urgências) mas, infelizmente, só encontrei a versão da Cristina Branco (que nem tentei ouvir por receio de me quebrar o encantamento).
Falta a música mas fica o poema, que vale por si só.
"Diz-me agora o teu nome
Se já dissemos que sim
Pelo olhar que demora
Porque me olhas assim?
Porque me rondas assim?
Toda a luz da avenida
Se desdobra em paixão
Magias de druida
P’lo teu toque de mão.
Soam ventos amenos
P’los mares morenos
Do meu coração.
Espelhando as vitrinas
Da cidade sem fim
Tu surgiste divina
Porque me abeiras assim?
Porque me tocas assim?
E trocámos pendentes
Velhas palavras tontas
Com sotaque diferentes
Nossa prosa está pronta.
Dobrando esquinas e gretas
P’lo caminho das letras
Que tudo o resto não conta.
E lá fomos audazes
Por passeios tardios
Vadiando o asfalto
Cruzando outras pontes
De mares que são rios.
E num bar fora de horas
Se eu chorar perdoa
Ó, meu bem, é que eu canto
Por dentro sonhando
Que estou em Lisboa.
Dizes-me então que sou teu
Que tu és toda p’ra mim
Que me pões no apogeu
Porque me abraças assim?
Porque me beijas assim?
Por esta noite adiante
Se tu me pedes enfim
Num céu de anúncios brilhantes
Vamos casar em Berlim.
À luz vã dos faróis
São de seda os lençóis
Porque me amas assim."
Lembrei-me e procurei pela net o video (quando me lembro de uma música de que gosto tenho destas urgências) mas, infelizmente, só encontrei a versão da Cristina Branco (que nem tentei ouvir por receio de me quebrar o encantamento).
Falta a música mas fica o poema, que vale por si só.
"Diz-me agora o teu nome
Se já dissemos que sim
Pelo olhar que demora
Porque me olhas assim?
Porque me rondas assim?
Toda a luz da avenida
Se desdobra em paixão
Magias de druida
P’lo teu toque de mão.
Soam ventos amenos
P’los mares morenos
Do meu coração.
Espelhando as vitrinas
Da cidade sem fim
Tu surgiste divina
Porque me abeiras assim?
Porque me tocas assim?
E trocámos pendentes
Velhas palavras tontas
Com sotaque diferentes
Nossa prosa está pronta.
Dobrando esquinas e gretas
P’lo caminho das letras
Que tudo o resto não conta.
E lá fomos audazes
Por passeios tardios
Vadiando o asfalto
Cruzando outras pontes
De mares que são rios.
E num bar fora de horas
Se eu chorar perdoa
Ó, meu bem, é que eu canto
Por dentro sonhando
Que estou em Lisboa.
Dizes-me então que sou teu
Que tu és toda p’ra mim
Que me pões no apogeu
Porque me abraças assim?
Porque me beijas assim?
Por esta noite adiante
Se tu me pedes enfim
Num céu de anúncios brilhantes
Vamos casar em Berlim.
À luz vã dos faróis
São de seda os lençóis
Porque me amas assim."
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