Aviso: na biblioteca de Jacinto não se aplicará o novo Acordo Ortográfico.

13 fevereiro 2013

Memento, Homo, quia pulvis es...

«Naquelas sepulturas, ou abertas, ou cerradas, o estão vendo os olhos. Que dizem aquelas letras? Que cobrem aquelas pedras? As letras dizem pó, as pedras cobrem pó, e tudo o que ali há é o nada que havemos de ser: tudo pó. Vamos para maior exemplo, e maior horror, a esses sepulcros recentes do Vaticano. Se perguntardes de quem são pó aquelas cinzas, responder-vos-ão os epitáfios (que só as distinguem). Aquele pó foi Urbano; aquele pó foi Inocêncio; aquele pó foi Alexandre; e este, que ainda não está de todo desfeito, foi Clemente.»


1 comentário:

Tio do Algarve disse...

Gosto muito do Pe. António Vieira e penso que todos devíamos ler um pouco mais dele. Eu penitencio-me (e tem que ver com a data de hoje...), apesar de já ter lido bastante!
Obrigado por nos trazeres esta lembrança!