Por vezes questiono-me «Mas será possível que não exista um único
político honesto, impoluto, que não esteja metido em esquemas ou
negócios inconfessáveis, que não tenha ligações a bancos, a grandes
empresas, a sociedades secretas, que esteja na política pelo serviço ao
País? Mas será possível que não haja um único, um só, para amostra, para
me devolver alguma esperança na classe política?!?».
E depois continuo na minha reflexão: «Ora bolas, não é possível! Tem de haver. Se eu estivesse na política não me metia nessas coisas, seria honesta, não me meteria em negócios, mesmo que tivesse oportunidade... e conheço tanta gente honesta, ora essa, a maioria das pessoas que eu conheço é honesta...».
E finalmente, caio na realidade: «Pois... mas eu não conheço ninguém na política...».
E depois continuo na minha reflexão: «Ora bolas, não é possível! Tem de haver. Se eu estivesse na política não me metia nessas coisas, seria honesta, não me meteria em negócios, mesmo que tivesse oportunidade... e conheço tanta gente honesta, ora essa, a maioria das pessoas que eu conheço é honesta...».
E finalmente, caio na realidade: «Pois... mas eu não conheço ninguém na política...».
1 comentário:
Para compreender este «fenómeno» é necessário compreender o que significa a «democracia representativa»:
Chris Gupta: "A constituição de uma «Democracia Representativa» "consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos políticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objectivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha política e serenar possíveis sentimentos de revolta..."
**********
Dr. Stan Monteith: "De há muito, o principal problema da vida política americana tem sido tornar os dois partidos congressionais (o partido Republicano e o partido Democrata) mais nacionais. O argumento de que os dois partidos deviam representar políticas e ideias opostas, uma, talvez, de Direita e a outra de Esquerda, é uma ideia ridícula aceite apenas por teóricos e pensadores académicos. Pelo contrário, os dois partidos devem ser quase idênticos, de forma a convencer o povo americano de que nas eleições pode "correr com os canalhas", sem na realidade conduzir a qualquer mudança profunda ou abrangente na política."
**********
George Wallace (candidato a presidente dos EUA): "... não existe diferença nenhuma entre Republicanos e Democratas." "... A verdade é que a população raramente é envolvida na seleção dos candidatos presidenciais; normalmente os candidatos são escolhidos por aqueles que secretamente mandam na nossa nação. Assim, de quatro em quatro anos o povo vai às urnas e vota num dos candidatos presidenciais selecionados pelos nossos 'governantes não eleitos.' Este conceito é estranho àqueles que acreditam no sistema americano de dois-partidos, mas é exatamente assim que o nosso sistema político realmente funciona."
O Professor Arthur Selwyn Miller foi um académico da Fundação Rockefeller. No seu livro «The Secret Constitution and the Need for Constitutional Change» [A Constituição Secreta e a Necessidade de uma Mudança Constitucional], que foi escrito para aqueles que partilhavam os segredos da nossa ordem social, escreveu:
"... aqueles que de facto governam, recebem as suas indicações e ordens, não do eleitorado como um organismo, mas de um pequeno grupo de homens. Este grupo é chamado «Establishment». Este grupo existe, embora a sua existência seja firmemente negada; este é um dos segredos da ordem social americana. Um segundo segredo é o facto da existência do Establishment – a elite dominante – não dever ser motivo de debate. Um terceiro segredo está implícito no que já foi dito – que só existe um único partido político nos Estados Unidos, a que foi chamado o "Partido da Propriedade." Os Republicanos e os Democratas são de facto dois ramos do mesmo partido (secreto)."
O Professor Miller usou nesta frase "secreto)" porque sabia que ao povo Americano nunca será permitido tomar conhecimento que na realidade só existe um partido político nos Estados Unidos.
Enviar um comentário