Às vezes gostava de ter o poder mágico de, por um dia (bastava um dia)
acabar com toda a administração pública, todos os serviços públicos,
toda a função pública. Tudo o que é Estado ou que depende directa ou
indirectamente da Administração Central, Regional e Local, tudo o que é
pago pelo chorado dinheiro dos contribuintes. Não só repartições
públicas, escolas, museus e bibliotecas, mas também hospitais, higiene
urbana, transportes, obras, cemitérios, polícia, forças armadas,
manutenção de esgotos, abastecimento de água, emergência médica,
bombeiros, serviços de meteorologia, parar tudo, tudo, tudo. Sem
serviços mínimos, acontecesse o que acontecesse. Como se o Estado, por
um dia, deixasse pura e simplesmente de existir.
Bastava um dia.
05 fevereiro 2016
A propósito das reacções à tolerância de ponto no Carnaval
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2 comentários:
Acho que bastava uma manhã!
Também acho que sim...
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