Os visitantes mais antigos da Biblioteca de Jacinto lembrar-se-ão, talvez, de um post escrito logo ao início, sobre um velhote plagiador que se arrastava por uma universidade portuguesa a copiar compulsivamente trabalhos de alunos e a enviá-los para a Biblioteca Nacional com o seu próprio nome. Escrevi eu, nessa altura, que desde 2001 nada mais constava dele na base nacional (Porbase). Pois acabo de descobrir que o senhor voltou a atacar. Até 2001, tinha 102 entradas. Neste momento tem nada mais nada menos do que 253 entradas na Porbase, quase todas policopiadas. Nos últimos anos, os temas diversificaram-se ainda mais: "escreveu" sobre stress, terminologia médica, psicologia, bibliotecas virtuais, comunicação, emoções, gestão, neurolinguística, direito informático, história da imprensa, história medieval, teoria da história, bibliotecas públicas e história da ciência.
E eu pergunto: como se pode falar de qualidade do ensino superior quando uma universidade tem (e sabe que tem) um plagiador compulsivo, um doente mental, num lugar importante e publica os seus plágios na revista da própria universidade?
27 fevereiro 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
Ainda hoje o vi. No estado que costuma. Moribundo, claro.
Olá Clara, acabo de ver o seu comentário na Gota, ao qual vou responder de seguida, lá.
De futuro, comento no seu post mais recente, mesmo que o comentário diga respeito a coisas anteriores, se achar bem. Passo só aqui para lhe deixar um presentinho: Giuseppe di Stefano - E Lucevan le Stelle. Também adoro a interpretação do Corelli, entre outras, mas esta é mesmo a minha favorita. Que voz linda tinha este homem!
De facto, Giuseppe di Stefano era único!! A gravação desta ária da Tosca é belíssima. Puccini e di Stefano são a simbiose perfeita entre o génio criador e o génio interpretativo.
Foi infame a forma com aquele Grande Senhor do teatro lírico foi atacado resultando, dessa cobardia assassina, a sua morte.
MRF
Obrigada, Teresa. O meu pai é um grande apreciador de Di Stefano mas eu conheço-o mal. Esta belíssima interpretação (muito arrebatada, como convém) ajuda-me a conhece-lo um pouco melhor. Muito obrigada. Vou procurar mais.
Ah, é melhor comentar no post correspondente (eu leio todos porque recebo notificação no mail) para não gerar confusão.
PJA,
Está vivaço o suficiente para fazer asneira.
Professora Clara, o senhor já não está na universidade desde Setembro de 2006. Os seus dias de plágio acabaram de vez.
Enviar um comentário